Prezados
colegas Educadores Sociais de Goiânia,
Gostaria
de discutir acerca das disparidades existentes nas tabelas de remuneração entre
as cargas horárias de 30 e 40 horas, conforme estabelecido pela Lei nº
357/2022.
Observamos
que, atualmente, os educadores sociais estão vinculados à tabela de 30
horas, a qual, infelizmente, está consideravelmente defasada em
comparação com a tabela de 40 horas destinada aos demais servidores administrativos.
Essa disparidade não reflete adequadamente a importância e a complexidade do
trabalho desempenhado por nós, Educadores Sociais, em prol da comunidade.
Na
análise da tabela de 30 horas, fica evidente que os valores atribuídos não
correspondem ao significativo esforço e dedicação que investimos no desempenho
do nosso papel essencial na sociedade. Em contraste, ao
examinarmos a tabela de 40 horas, destinada aos demais servidores administrativos,
deparamo-nos com vencimentos substancialmente mais elevados, com uma variação
expressiva de 145% nos níveis mais avançados. Vejamos:
Além
das disparidades salariais evidentes, é crucial destacar que os Educadores
Sociais enfrentam outra lacuna significativa em suas condições laborais: a
ausência do vale alimentação, cujo valor é fixado em R$400. Enquanto os
colegas Servidores Administrativos, com carga horária de 40 horas semanais, têm
acesso a esse merecido benefício, os Educadores Sociais são privados dessa
assistência financeira que visa garantir condições dignas e adequadas de
alimentação.
Essa
discrepância levanta questionamentos sobre a equidade salarial e destaca a
necessidade premente de revisão nas tabelas de remuneração, visando uma
valorização justa do trabalho dos Educadores Sociais em consonância com a
importância de suas contribuições para a sociedade.
É
imperativo que, como categoria profissional, busquemos diálogos construtivos e
ações efetivas para corrigir essa disparidade salarial. A valorização dos
educadores sociais não é apenas uma questão de justiça, mas também um estímulo ao
comprometimento e à qualidade do serviço que oferecemos à comunidade.
Unamo-nos
em busca de um reconhecimento mais justo e condizente com a importância do
nosso trabalho. Nossa mobilização é fundamental para garantir que as próximas
discussões sobre políticas salariais considerem devidamente a nossa realidade e
contribuição.
Contamos
com o engajamento e a solidariedade de cada um de vocês nessa jornada por uma
remuneração digna.
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